terça-feira, 19 de julho de 2011

ARTIGO:AS BRINCADEIRAS DE CUNHO RACISTA COMO MECANISMO DE EXCLUSÃO NO CONTEXTO DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL LAURO SODRÉ EM MOJU-PA.


ÁREA DE CONHECIMENTO: EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ETNICORRACIAIS LINHA DE PESQUISA: ACESSO E PERMANÊNCIA.


Elanne Natividade Odorizzi¹
Georgina Maria da Conceição²
Márcia Cristina Lopes e Silva³
RESUMO
O presente artigo objetiva compreender as brincadeiras de cunho racista como mecanismo de exclusão no contexto da Escola Municipal de Ensino Fundamental Lauro Sodré em Moju-PA. A analise será norteada a partir dos seguintes questionamentos: Por que as brincadeiras de cunho racistas contribuem para exclusão do negro no contexto escolar? Como o corpo docente reage diante das brincadeiras que reforçam o preconceito no ambiente escolar? E que papel a escola deve assumir para educar sem discriminar? A pesquisa se desenvolveu em uma abordagem quali-quantitativa e justifica-se pelas práticas de exclusão no ambiente escolar. Detectou-se na pesquisa que as brincadeiras de cunho racistas, a postura dos docentes e da escola diante do assunto, contribui para a exclusão dos alunos negros do ambiente escolar, sendo que os alunos não têm noção dos danos causados na auto-estima do/a colega que é discriminado. Assim, faz - se necessário uma prática voltada para a discussão e reflexão das relações etnicorraciais com o intuito de superar os estigmas, estereótipos e discriminação contra os alunos negros no ambiente escolar.   
Palavras chaves: brincadeiras, relações etnicorraciais, ambiente escolar.
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¹ Bacharel e Licenciada em História. Professora da Rede Estadual e Municipal de Ensino. Aluna do Curso de Especialização Educação para as Relações Étnico Raciais/IFPA.

² Licenciada Plena em Letras. Professora da Rede Municipal de Ensino.  Aluna do Curso de Especialização em Educação para as  Relações Étnico Raciais/IFPA.

³ Orientadora do Artigo: Professora em Educação/IFPA. Mestra em Agricultura e Desenvolvimento Sustentável (UFPA).


 

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